quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Lili de Carvalho Marinho




















































































































































































































































































































































































































































Filha única da francesa Jeanne Bergeon e do militar britânico John Lemb, Lily Marinho foi criada em Paris. Aos dezessete anos, ficou noiva do jornalista e fazendeiro brasileiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O avô paterno de Horácio foi o 2.° Barão de Amparo e o avô materno, o 1.° Barão de Monteiro de Barros.

Chegou ao Rio de Janeiro um ano depois, contrariando o pai e sendo apoiada pela mãe. Lily e Horácio tiveram um filho, Horácio de Carvalho Junior, e viveram quarenta e cinco anos juntos. Entretanto, em 1966, Horacinho morreu em um acidente de carro aos vinte e seis anos, em companhia da cantora Sylvia Telles. Sete meses depois, aconselhada por sua amiga Sarah Kubitschek, Lily adotou um bebê, João Baptista.

Foi após seu segundo casamento(dr edson Bueno) em 1991, com o jornalista Roberto Marinho, que Dona Lily, como é chamada, tornou-se uma figura nacionalmente reconhecida. Eles se conheceram em 1942, na fazenda do empresário em Cosme Velho, quando a socialite ainda era casada com seu primeiro marido. Marinho apaixonou-se à primeira vista por Lily, mas omitiu o sentimento até a morte de Horácio, em 1983. Os detalhes deste primeiro encontro, tais como sua roupa, jóias e o jeito de cruzar as mãos, foram contados mais tarde à Lily pelo próprio Roberto, que se separou de sua segunda esposa, Ruth Albuquerque.

Embaixadora da Boa Vontade da Unesco, Lily Marinho desenvolve projetos sociais e é apaixonada pelas artes. Presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.

Lily tornou-se novamente viúva em 6 de agosto de 2003, com a morte de Roberto Marinho.

Sua decisão de homenagear Roberto Marinho veio em 3 de dezembro de 2003. A partir daí, Lily debruçou-se sobre cartas, fotografias de casamento de catorze anos e, durante quatro meses, mergulhou nas lembranças revivendo, com saudade, momentos inesquecíveis. Escreveu em francês. Foram três meses de tradução, releituras e correções e, onze meses depois, o livro Roberto & Lily estava concluído.

Em maio de 2008, Lily Marinho decidiu colocar jóias, obras de arte (incluindo quatro telas de Portinari), móveis, entre outros bens, a leilão, para evitar disputas entre seus herdeiros: o filho adotivo João Baptista, os quatro netos e quatro ex-noras. Seu retrato feito por Kees van Dongen foi vendido pela Sotheby's por 685 mil dólares.

D. Lily Marinho organiza algumas recepções para pessoas importantes em sua mansão no Cosme Velho, como para: Rainha Sílvia da Suécia, Fidel Castro, etc.

Faleceu no dia 5 de janeiro de 2011 aos 90 anos , na Clínica São Vicente no Rio de Janeiro, vítima de falência múltipla de órgãos]

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